Nascido em uma pequena aldeia no inóspito interior do Canadá em 1849, William Osler formou-se médico pela McGill University em 1872, e logo foi estudar Patologia com o grande Rudolf Virchow, em Viena.
Depois disso, voltou para sua escola de origem como professor e patologista. Pouco depois, começou a atender como clínico, e foi aí que começou a formar seu estilo: valorizando a relação médico-paciente, a observação e o rigor científico.
Daí em diante, deu início a uma carreira incrivelmente brilhante como médico, pesquisador, escritor e filósofo da Medicina. Seus papéis mais marcantes, todavia, foram os de mestre e educador, ajudando a formar gerações de médicos na América do Norte e depois na Europa.
Osler tinha uma curiosidade aguçada que o fazia investigar cada sintoma e cada achado ao exame físico com um espírito de verdadeiro explorador. Depois, descrevia detalhadamente os seus achados em inúmeras publicações científicas – tudo isso sem nunca perder de vista a face humana da prática médica, devotando verdadeiro cuidado e compaixão aos seus pacientes.
Ensinou Medicina da mesma maneira que sempre a praticou: como arte embasada em conhecimento científico e guiada por valores humanistas.
Depois de McGill, aceitou um convite para lecionar na Universidade da Pensilvânia, em Filadélfia, a escola médica mais antiga dos Estados Unidos.
O reconhecimento pelo seu trabalho na Filadélfia acabou rendendo outro convite, este mais desafiador. Osler foi um dos fundadores da escola médica da Johns Hopkins University, em Baltimore, criada para ser a melhor do mundo à época.
Foi médico-chefe do recém-fundado Johns Hopkins Hospital e trabalhou lado a lado com outros grandes nomes, como o cirurgião William Halsted, o ginecologista Howard Kelly e o patologista William Welch, todos expoentes em suas áreas.
Muito interessante, eu também não o conhecia