É normal nos focarmos, principalmente quando estudantes e no início da carreira, nos aspectos estritamente técnicos do que o paciente nos conta.
Mas, para tocar o lado humano, é preciso mais que isso. É por isso que, no vídeo, eu falo de compaixão e respeito, abertura e sensibilidade.
Você já sente a urgência em se relacionar e entender melhor os pacientes? Se não, é urgente que sinta.
Para isso, é bom ouvir as histórias deles e depois refletir sobre elas. Existe até uma disciplina que estuda o papel das histórias na Medicina: é a Medicina Narrativa.
Vou te pedir uma coisa bem fácil: converse, só por conversar, com um doente. Hospitalizado ou não. Convide-o a falar sobre a profissão, a família, o impacto da doença, como ele tem vivido.
Depois, reflita e tente interpretar as motivações e valores desse indivíduo. Imagine a rotina e os desafios que a vida e o problema médico impõem a ele.