A boa notícia é que erros diagnósticos podem ser, ao menos em parte, prevenidos.
Já está em curso, há pelo menos uma década, um grande movimento mundial para promoção da segurança do paciente. A adoção de medidas como checklists diagnósticos incorporados em prontuário eletrônico, sistemas de acesso a todos os exames solicitados, e melhoria na comunicação dentro de equipes multiprofissionais, já pode ter um impacto relativamente grande na prevenção de erros diagnósticos.
Todavia, a medida que se apresenta com melhor potencial de custo-benefício para proteção dos pacientes contra erros diagnósticos é melhorar a educação médica.
Na Medicina, prevalece a ilusão de que médicos não podem errar. Talvez, por isso, ninguém fale sobre erros, a não ser para apontar dedos e sugerir culpados. Essa atitude faz dos erros diagnósticos uma epidemia silenciosa.
Uma cultura muito mais adequada seria a que estimula o comportamento oposto: ao ocorrer um erro (ou um quase-erro), esse evento deveria ser abertamente discutido entre os envolvidos, na tentativa de identificar as causas e criar ações preventivas.
Em outro campo de atividade humana – a aviação – a cultura é outra. Ali, qualquer pequeno incidente é discutido obsessivamente, em busca de medidas para promoção de segurança. Assim, ao longo das últimas décadas, cuidados simples, como o uso de checklists e a promoção da comunicação franca e aberta entre os membros da equipe, fizeram deste segmento um dos ramos de atividade mais seguros.
Raciocínio Clinico: passo fundamental para o diagnóstico!
Sem dúvida Luiz Roberto! Saber pensar de forma segura e eficiente é a habilidade mais importante para diagnósticos e tratamentos efetivos. Um abraço
Através do raciocínio clínico o médico avalia e faz o melhor diagnóstico do paciente . Com certeza os erros diagnósticos serão reduzidos. Ratificando que cada paciente tem sua especificidade por isso o médico tem que observar as peculiaridades de cada ser humano ao estabelecer um diagnóstico , tanto na esfera biológica, cognitiva, psíquica , cultural e espiritual.
Perfeito Paulo! Reduzir o risco de erros diagnósticos é um imperativo ético e moral para nossa profissão, e o caminho é aperfeiçoar o raciocínio clínico diagnóstico dos estudantes e profissionais. Um abraço,
Veja que coisa interessante. Me ocorreu que o fato de somente agora haver o I Congresso de Raciocínio clínico, mostrou que até essa data o nível de “COMUNICAÇÃO FRANCA E ABERTA” era bem inferior. Ou havia muita insegurança acerca da abordagem nesse tema. Mas, que bom que essa ação foi tomada. Se eu tivesse ficado sabendo a tempo, teria participado. Irei no II Congresso, pois, sendo estudante de Fisioterapia, muito me interessa esse modo de treinar a mente em Clínica.
Obrigado pela informação do congresso, espero ver informações para o II, em 2022,
Roosevelt de Menezes – Recife/PE
Estudante de Fisioterapia – unicap
Pois é Roosevelt, felizmente parece que estamos evoluindo nesse aspecto! O primeiro passo para resolver um problema é reconhecê-lo – e falar sobre ele. Fique ligado, com certeza vamos ter o II Congresso Brasileiro agora em 2022 sim! Forte abraço,