“Só aprendi a estudar na faculdade.“
Foi isso que ouvi um professor do colégio dizer a um grupo de alunos que perguntou sobre como estudar: quais estratégias usar para estudar para uma prova, como se preparar para aprender de verdade.
Pois é: apesar da colossal importância desse tema para qualquer estudante, a conversa naquele dia não foi muito além de “matéria dada, matéria estudada”; claro, pensamento preponderante em uma vida séria de estudos, mas que por si só não incita ou orienta devidamente o aluno para dirigir melhor seus esforços de estudo.
Algo que nós alunos sempre temos conosco é a percepção de que estamos fazendo alguma coisa errada – poderíamos ser mais produtivos, não é mesmo? – e que também poderíamos absorver mais informação.
Já imaginou, se pudéssemos não esquecer o que estudamos?
No entanto, o que ocorre é que continuamos a reclamar de nosso rendimento: na escola, na universidade ou em qualquer outro espaço em que temos que nos apropriar de novos saberes ou novos modos de agir. Pior: reclamamos e nada mudamos. Talvez isso aconteça porque sejamos naturalmente acomodados, então nosso “padrão de funcionamento” seja o modo passivo de aprendizado. O professor fala, o aluno escuta. Só.
Mas, afinal, há um meio de se escapar dessa espiral?