Como vimos, a partir dos estudos de Ausubel (1980) e Novak (2007), a elaboração de um mapa conceitual (MC) se baseia na mesma forma de estruturação do conhecimento usada pela criança durante o seu aprendizado nos primeiros anos de vida.
O aprendiz, com muita curiosidade, parte do conhecimento prévio de um conceito, que nada mais é que um padrão conhecido e estabelecido na sua mente, e vai descobrindo a partir dele novos padrões, motivado pelo desafio de uma proposição. Isso se chama, segundo Ausubel (1980), Aprendizagem Significativa.
No caso da criança, há uma forte motivação – ela quer descobrir o mundo! – para estabelecimento desses padrões. Nós também precisamos estar motivados para essa busca: descobrir as relações de sinais e sintomas com o diagnóstico ou a fisiopatologia, ou a relação da doença com exames ou seu tratamento.
Isso é raciocínio clínico, a ciência e arte do diagnóstico!
Para desenvolver seu raciocínio clínico, uma nova versão dos mapas conceituais, o mapa clínico racional (MCR) pode ser um bom instrumento – mas use um bom aplicativo para isto! Dentre aqueles encontrados na internet, o CmapTools se apresenta como um dos mais promissores, pela sua gratuidade e fácil manuseio.
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